A Vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ESTEPE


Estepe: esta área subtropical, onde as plantas são submetidas à dupla estacionalidade (uma fisiológica, provocada pelo frio das frentes polares, e outra seca, mais curta, com déficit hídrico), apresenta uma homologia fitofisionômica. Apesar de atualmente estas áreas estarem bastante antropizadas, pode-se separá-las em três subgrupos de formação, situados em dois grandes tipos de relevo: o pediplano gaúcho e o planalto meridional.

Estepe Arborizada: Este subgrupo de formação, localizado no planalto sul-rio-grandense, é divisor de águas dos Rios Camaquã e Ibicuí e caracteriza-se pela dominância de solos rasos litólicos, com afloramentos rochosos, medianamente profundos.

Estepe Parque (Campo Sujo ou Parkland): Localizada em diferentes áreas nos Planaltos das Araucárias, sul-rio-grandense e da Campanha, também ocorre nos divisores de águas dos Rios Ibirapuitá e Ibicuí da Cruz, apresentando fitofisionomia formada basicamente por nanofanerófitos freqüentes e dispersos regularmente. O estrato graminoso é dominado pelas mesmas formas de vida do subgrupo de formação anterior, além de algumas terófitas que, como plantas anuais, alteram o visual do Parque, imprimindo-lhe nuances de cor e de valor agrostológico.

Estepe Gramíneo-lenhosa (Campo Limpo): Neste subgrupo de formação, observam-se as “florestas-de-galeria” de porte baixo flanqueando algumas drenagens. O estrato herbáceo é constituído por duas sinúsias graminóides: dos hemicriptófitos e a dos geófitos, ambas apresentando pilosidade nas folhas e colmos, o que sugere uma adaptação ao ambiente relativamente seco.

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